domingo, 26 de janeiro de 2014

A menina que roubava livros

Max agora se prepara para ir até Molching, passando por várias das ruas, mas temendo ser pego: sentia que tudo o vigiava, e que não podia se sentir seguro, ainda: e que a segurança era um sentimento que estava próximo, mas não palpável, e era necessário que se esticasse para alcançá-lo. Anda até a porta da casa número trinta e três, retira a chave e a cerra em sua mão até que lhe doesse, perfurando a  pele. Abre a mão. Se prepara para entrar e enfrentar o perigo, o futuro, o destino.

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